O Brasil é um dos países com mais acidentes de trabalho: são mais de 700 mil acidentes por ano, um número menor apenas do que as estatísticas da China, da Índia e da Indonésia. Apesar dessa realidade, o que não falta no país são determinações a respeito da segurança do trabalho e de como garantir o bem-estar e a saúde do trabalhador.
Quando se fala em segurança do trabalho não se trata apenas de um grupo de profissões voltadas ao cuidado do trabalhador, mas de uma ciência que estuda a ocorrência de acidentes do trabalho de forma a preveni-los e proteger a saúde do trabalhador, garantindo seu bem-estar. Para realizar essa função, a segurança do trabalho envolve o conhecimento de áreas como medicina, engenharia, enfermagem, estatística e epidemiologia, desenvolvendo diversas tecnologias, como os equipamentos de proteção individual (EPI).
Os problemas da economia, a alta taxa de desemprego, empresas focadas em redução de custo. Todo esse panorama assusta os mais diversos tipos de profissionais nos mais diversos cargos. Uma profissão foge à regra e tem apresentado ótimas oportunidades e crescimento mesmo nesse período complicado: o técnico de segurança do trabalho.
Um dos fatores responsáveis pelo cenário positivo em tempos difíceis é o passado da profissão. Por muito tempo, as empresas menosprezaram o papel desta função dentro do ambiente de trabalho. A maioria dos empregados na área era contratada muito mais para cumprir leis do país do que por enxergar uma importância no profissional.
Outro detalhe curioso que ajuda no fato da profissão estar em alta no mercado é que justamente porque as empresas não davam o devido valor para a função do técnico de segurança do trabalho, não existe um grande volume de profissionais para ocupar as vagas disponíveis. Até pouco tempo atrás, não era considerada uma profissão atrativa para exercer.
Por isso, um bom profissional nesta área acaba sendo requisitado. Empresas que possuem obras, por exemplo, podem ser obrigadas por lei a ter um técnico de segurança do trabalho mesmo em realizações de pequeno porte – acima de cinquenta pessoas trabalhando já exige a necessidade de contratar um.
Salário médio bruto R$ 5.140/mensal
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